Minha lista: Ilha de Páscoa

Mais um destino para minha lista de "100 lugares para conhecer". Desta vez, vou falar da Ilha de Páscoa, que fica na Polinésia oriental e pertence ao Chile.

A primeira vez que ouvi falar deste lugar foi há uns anos, quando assisti uma reportagem na televisão. Naquela hora, já sabia que precisava conhecer o local. Uma ilha no meio do Pacífico, com umas estátuas gigantes (chamadas de moai) e um povo tribal. Fiquei simplesmente fascinada com aquilo.

Conhecida como Rapa Nui, no idioma nativa, a ilha foi descoberta em um domingo de Páscoa de 1722 - por isso que ela recebeu o seu nome, que permanece até hoje. Somente em 1888 que foi anexada ao Chile.

Quem vai viajar para a Ilha de Páscoa tem pela frente uma área de 160 km² para explorar. Lá é possível encontrar três vulcões inativos, que são o Rano Raraku, Rano Kau e Poike - faz muito tempo que eles deixaram de entrar em erupção.

Um dos primeiros locais para se conhecer na ilha é com certeza o caminho dos moais; são mais de 800 estátuas gigantescas, que têm de um a dez metros e chegam a pesar até 80 toneladas. É algo que a gente não vê em qualquer lugar.

Os enigmáticos moais, que nunca ficam de frente para o mar. Foto Shutterstock

Lá também há duas praias de areia, a Anakena e a Ovahe. Um panorama da região mostra uma beleza incrível e que vale a pena conhecer.

Praia de Anakena, com um lindo oceano azul e seus moais. Foto: Club Traveler

Mas não pense que a ilha só estátuas gigantes, duas praias e três vulcões. Há muito mais coisas por lá. Um dos pontos turísticos é o Museu Antropológico Padre Sebastián Englert, que reúne diversos itens arqueológicos e ainda uma estátua de moai feminina. Terça a sexta-feira funciona das 9h30 às 17h30; aos sábados, domingos e feriados o horário é das 9h30 às 12h30. No site diz que a entrada é gratuita.

Outro lugar para conhecer é a estação desativada da Nasa, que parece que foi criada para monitorar a atividade sísmica no Oceano Pacífico. Se nada mudou, são algumas construções pintadas de verde.

Mergulho é uma ótima opção para os aventureiros na Ilha de Páscoa. É possível encontrar um moai submerso, além de corais e uma enorme variedade de peixes. O mergulho é feito com o pessoal do Mike Rapu, que também oferecem cursos. Os valores cobrados vão de 25 mil a 35 mil pesos por pessoa, de acordo com o número de mergulhadores.

O mergulho é uma experiência única para quem visita a ilha. Foto: Divulgação/Mike Rapu

Abaixo seguem algumas dicas para quem vai até à ilha:

1 - Os voos até a Ilha de Páscoa saem de Lima (Peru) ou Santiago (Chile). Não tem voos diretos do Brasil.

2 - Os táxis não aceitam cartões, somente dinheiro (não sei se ainda é assim).

3 - No aeroporto há wi-fi grátis e sem senha - se nada mudou até o momento.

4 - Dizem que o céu de lá é lindo. À noite é possível ver tantas estrelas que nós nem conseguimos acreditar. Pela foto é algo magnífico, nunca vi aqui no Brasil.