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Itália: saiba como trabalhar e o custo de vida no país

Custo de vida e trabalho na Itália

O sonho de milhares de brasileiros é poder morar no exterior, principalmente, nos Estados Unidos, Canadá e boa parte da Europa. Diversos motivos os levam a deixar a sua terra natal e os que sempre escuto são os seguintes: baixo índice de violência, melhor qualidade de vida e oportunidade de conhecer novas culturas.

Um dos países na mira dos brasileiros é a Itália, primeiro por conta da cultura parecida com a nossa e outra devido à facilidade de se obter a cidadania. Eu tenho vários amigos na "terra da bota" e para ajudar as pessoas que desejam ir para lá, hoje vou mostrar o que é preciso para trabalhar e o custo de vida na Itália. Se você não faz parte da população com ascendência italiana, não se preocupe porque é possível viver no país!

Em busca do emprego


1) Estar legal

Para arranjar um trabalho na Itália você precisa ser um imigrante legal, ainda mais que não é tão fácil abrir conta bancária e até mesmo alugar casa sem a permissão de estadia. A solicitação deve ser feita para quem pretende ficar por mais de 90 dias no território italiano, mediante a apresentação de alguns documentos, como o passaporte, o comprovante de renda e o comprovante de residência.

Saiba que são poucos os empregadores que se arriscariam a contratar um imigrante ilegal e o motivo é que eles podem sofrer uma alta multa.

Agora, os ítalos-brasileiros que já possuem a sua cidadania reconhecida não precisam de nenhuma autorização para viver lá, apenas de seus documentos italianos, como o passaporte e/ou identidade. Detalhe: se você vai primeiro para a Itália fazer o processo de cidadania, fique atento porque durante o período de reconhecimento é recomendado não trabalhar (algumas pessoas conseguem, mas podem haver riscos - isso falarei em outro post sobre a cidadania).

• Leia também: Quanto custa para reconhecer a cidadania italiana?

2) Idioma 

Um dos principais erros das pessoas que querem ir para fora é o idioma local. Não adianta achar que só porque fala inglês que está tudo certo - o inglês fluente já não é mais suficiente para conquistar uma vaga aqui e nem na Itália. O você deve fazer é aprender italiano (cá entre nós, você acha que o empregador vai preferir um italiano que fale inglês ou um brasileiro que fale inglês e não sabe nada de italiano?).

Antes de arrumar as malas, vá aprender italiano. Existem diversos cursos online e presenciais, sendo que alguns são até mesmo grátis.

3) Procurar o emprego

Com o visto e o idioma na ponta da língua, chegou a hora de se preocupar com o seu currículo. Faça um no modelo “padrão europeu”, que engloba determinadas informações diferentes daquelas que estamos acostumados no Brasil. Uma ótima plataforma para montar o CV é o Europass.

Assim como no Brasil, é possível encontrar empregos pela internet, agências de emprego, indicação, andando pelas ruas e conversando com vizinhos e amigos. Na internet, você pode consultar os sites Neuvoo, Cerco Lavoro, Indeed e Monster.

Salário mínimo e custo de vida


Em primeiro lugar, antes de chegar na Itália você precisa saber que o país não tem um salário mínimo nacional como o que temos aqui no Brasil. As remunerações variam de acordo com a profissão, nível de escolaridade e proficiência no idioma, mas no geral as médias oferecidas são as seguintes:

Trabalhador pouco qualificado: recebe de €1.100 a €1.590.
Com qualificação média: inicial entre €1.400 e €1.850.
Os altamente qualificados: de €1.900 a €2.500.

O custo de vida é muito variável, já que depende da região onde você vai morar. Por exemplo, em Roma você chega a gastar €2.000 por mês, enquanto em uma cidade menor o valor cai para menos da metade. Detalhe que em ambos os valores estão inclusos o aluguel, água, luz, internet, TV a cabo, gás, comida e transporte.

Para quem quer economizar, eis as minhas dicas: ao invés de morar em uma grande cidade, prefira uma pequena que seja perto da metrópole (confira se tem transporte público para ir de um lugar ao outro), a economia será grande devido a diferença do aluguel - no “interior” é possível achar um espaço por menos de €400 por mês; e, no lugar de ir em restaurantes, faça sua própria comida em casa, e no mercado prefira sempre as marcas “genéricas”, que são muito boas e bem mais em conta.

No geral, dá para morar bem na Itália, só que sem muitos luxos.

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