Quanto custa viver na Alemanha?

A Europa está nos planos de milhares de brasileiros que pretendem passar um tempo no exterior, seja para estabelecer residência ou para fazer intercâmbio. A mudança de país traz diversos benefícios para as pessoas, como novas experiências profissionais, pessoais e culturais.

Entre os vários países europeus, um dos mais cotados é a Alemanha, ainda mais que a região é uma das prósperas do continente. Apesar do idioma ser uma “barreira”, devido a imensa diferença com o português, as pessoas buscam uma nova vida e não temem ele.

Se você é um dos tantos que visam a morar na Alemanha, leia esta matéria até o final, já que ela vai mostrar qual é o custo de vida na terra do famoso chucrutes (pra quem não sabe, se trata de um popular prato alemão feito com repolho fermentado).

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Gastos

Em primeiro lugar, antes de se aventurar em outro país, você precisa conferir as remunerações oferecidas no mercado de trabalho e os custos de moradia, alimentação, transportes, lazer e até mesmo educação - este último para quem ainda busca aprimoramento profissional.

Salário mínimo

Desde de janeiro de 2017, o piso nacional equivale a € 1.498, sendo que no ano passado correspondia a € 1.473. Como o próprio nome diz ele é o mínimo, ou seja, há profissões com vencimentos maiores, como um professor que recebe aproximadamente  € 4.300 ou um arquiteto que ganha uma média de € 4.700.

Custos gerais

Como em qualquer lugar da Europa, quanto mais perto das capitais mais caro será o aluguel. O preço varia muito conforme o bairro, o tempo de construção do prédio e espaço do local. Por exemplo, em Berlim é possível encontrar moradias que custam entre € 500 e € 1.500 mensais. E detalhe: muitas residências têm o custo da garagem a parte. Para economizar, uma dica é escolher um domicílio em uma cidade próxima aos grandes centros.

O transporte público é bem eficiente e em cada cidade é cobrado um valor. Isso também pode ser um fator determinante na hora de escolher uma casa, pois se o aluguel for bem mais barato só que a condução mais cara pode ser que no final fique mais em conta morar perto do trabalho.

Em relação à educação, além de um ensino bem superior ao nosso, ela é acessível a toda a população. Há escolas públicas e privadas (que cobram até cerca de € 600), creches que chegam a € 1.000 e universidades públicas que cobram somente taxas administrativas com valores baixos.

Agora vem a parte que interessa a muita gente: alimentação, água, energia elétrica, internet, telefone e TV a cabo. Tirando a parte da alimentação, os gastos mensais com o restante não costumam chegar a € 300 mensais em alguns casos, sendo que a energia fica em torno de € 50, a internet custa cerca de € 40, os pacotes de TV com telefone são um pouco variáveis ea  água (que entra na parte de custos extras chamado “Nebenkosten”, que inclui ainda impostos, seguro e aquecimento) sai aproximadamente € 140.

A alimentação na Alemanha é barata se comparada ao Brasil (que os preços não param de aumentar, como a gente pode ver nos mercados). Lá é possível que uma pessoa sobreviva gastando cerca de € 150 por mês com comida, já que existem mercados baratos (Aldi, Netto e Lidl) e com produtos de bastante qualidade.